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06/Mai/2022

Clima seco pode afetar as lavouras da 2ª safra 2022

Segundo a EarthDaily Agro, empresa que monitora áreas agrícolas a partir de análises de imagens de satélite, áreas produtoras de milho da 2ª safra devem enfrentar novas adversidades climáticas. O estresse hídrico persistirá em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais nos próximos dez dias. Espera-se um acumulado de até 5 mm para praticamente toda a zona do milho 2ª safra de 2022 nesse período e, com isso, a umidade do solo deverá continuar de 10% a 40% abaixo da média nos três Estados, desenhando um cenário desfavorável para o desenvolvimento das áreas produtivas.

No caso de Mato Grosso, o modelo norte-americano (GFS) indica chuvas entre os dias 9 e 18 de maio. Os índices de vegetação apontam deterioração há algumas semanas e o maior volume de chuvas deve aliviar o estresse hídrico, caso a previsão do GFS se concretize. A umidade do solo deve continuar bem abaixo da média, o que pode limitar o potencial produtivo das lavouras. Goiás e Mato Grosso registraram chuvas 60% a 80% abaixo da média no acumulado dos últimos 10 dias, com volumes abaixo de 5 mm. Do início de março até o dia 4 de maio, a precipitação acumulada foi a menor nesse período nos últimos 10 anos.

Os modelos meteorológicos preveem onda de frio nos próximos dias para as regiões produtoras de milho 2ª safra. Em Mato Grosso e Goiás, as temperaturas mínimas devem variar de 10°C a 20°C, porém em Mato Grosso do Sul e Paraná as mínimas devem atingir de 6°C a 14°C. Há risco de geadas no sul do Paraná, com temperaturas de 6°C. O sul do Paraná, contudo, não está entre as principais regiões produtoras de milho 2ª safra. As regiões norte e oeste do Estado concentram a produção. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.