20/Abr/2022
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira (19/04) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Os preços também passaram por uma correção após terem subido nas quatro sessões anteriores, acumulado ganho de mais de 6% no período e alcançado o maior nível desde agosto de 2012.
O vencimento julho do grão recuou 7,25 cents (0,90%), e fechou a US$ 7,99 por bushel. Os fundamentos, no entanto, continuam altistas, com atrasos na semeadura nos Estados Unidos e menor oferta da Ucrânia. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os produtores do país tinham plantado 4% da área total prevista até o dia 17 de abril, em comparação a 7% um ano antes e 6% na média de cinco anos. O atraso se deve principalmente ao tempo frio e úmido no Meio Oeste do país, que vem atrapalhando os trabalhos.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a colheita da safra de verão (1ª safra 2021/2022) no Brasil totalizou 60% da área plantada, avanço de 3,3% ante a semana anterior e atraso de 3,5% ante igual período do ano anterior (63,5%). Sobre o milho 2ª safra de 2022, o plantio alcançou 99,8% da área estimada no País até o dia 16 de abril, estável na semana e ante igual período do ano anterior. Resta apenas a conclusão da semeadura no estado do Paraná, onde 99% da área foi plantada.