14/Abr/2022
De acordo com o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília, em sua primeira projeção para o próximo ciclo, os produtores brasileiros devem colher um recorde de 118 milhões de toneladas de milho em 2022/2023. O volume representa aumento de 2,6% ante a estimativa para 2021/2022, de 115 milhões de toneladas. A área de milho deve aumentar 1 milhão de hectares, ou 4,65%, para 22,5 milhões de hectares.
A expansão esperada da área está em linha com a verificada nas temporadas anteriores, e se deve em parte à alta dos preços e da demanda, exacerbada pelo conflito na região do Mar Negro. Há otimismo em relação à temporada 2022/2023, mas a guerra na Ucrânia e a escassez de fertilizantes podem levar os produtores a alterar seus planos de plantio mais à frente. Uma redução dos insumos também levaria a rendimentos mais baixos, embora o impacto deva ser desigual no País. A previsão inicial para as exportações brasileiras de milho em 2022/2023 é de 45 milhões de toneladas, um aumento de 2,3% ante a estimativa para este ano, de 44 milhões de toneladas.
A projeção é baseada na expectativa de produção recorde na próxima temporada. No entanto, se a produção ficar abaixo das expectativas iniciais, as exportações também devem diminuir, já que o consumo no mercado doméstico é relativamente inelástico. O consumo interno de milho em 2022/2023 deve totalizar 75 milhões de toneladas, 2,7% mais do que a estimativa para a temporada atual, de 73 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.