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25/Mar/2022

Futuros recuam com enfraquecimento do petróleo

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (24/03) na Bolsa de Chicago. Os negócios foram influenciados em parte pela queda do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Os estoques de etanol no país aumentaram 0,77% na semana passada, para 26,1 milhões de barris, o maior nível desde abril de 2020. O vencimento maio do grão perdeu 9,50 cents (1,25%), e fechou a US$ 7,48 por bushel.

Fundos de investimento também se retraíram antes dos relatórios de intenção de plantio e trimestral de estoques que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica na semana que vem. Os investidores estão fortemente comprados e o ajuste de risco é esperado nos dias que antecedem o relatório. Os valores de milho, soja e trigo na Bolsa de Chicago estão em níveis recordes ou perto disso para março, e um relatório baixista do USDA pode produzir alguns dias de perdas acentuadas. Dados de vendas externas dos Estados Unidos vieram mais próximos do piso das estimativas do mercado. Segundo o USDA, exportadores venderam 979,5 mil toneladas de milho da safra 2021/2022 na semana encerrada em 17 de março.

O volume representa queda de 47% ante a semana anterior e de 29% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2022/2023 foram comercializadas 6,1 mil toneladas. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu em 2 milhões de toneladas sua estimativa para a produção de milho na Argentina em 2021/2022, de 51 milhões de toneladas para 49 milhões de toneladas. Os rendimentos verificados nas áreas já colhidas estão abaixo das expectativas iniciais, por causa das altas temperaturas e do déficit hídrico no mês de janeiro.