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21/Mar/2022

Futuros caem acompanhando movimento do trigo

Os futuros de milho fecharam em baixa na sexta-feira (18/03) na Bolsa de Chicago, influenciados pelo desempenho do trigo. Os dois grãos são substitutos diretos em ração animal e, por isso, tendem a se mover na mesma direção. Fundos de investimento também liquidaram posições, diante da boa perspectiva para a segunda safra no Brasil. A 2ª safra de milho de 2022 no Brasil foi estimada em 92,2 milhões de toneladas, aumento de 51,3% ante o ciclo anterior. As perspectivas são positivas em razão do bom calendário de plantio, principalmente na Região Centro-Oeste. O vencimento maio do grão recuou 12,75 cents (1,69%), e fechou a US$ 7,41 por bushel.

Se a produção total do Brasil ficar em linha com a estimativa mais recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de 114 milhões de toneladas, o volume representará aumento de quase 30 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior. Isso ajudará a compensar parte das possíveis perdas na região do Mar Negro. Além disso, os produtores nos Estados Unidos podem semear uma área maior do que a prevista inicialmente, já que a relação de preço favorece o milho sobre a soja.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que a colheita de milho na Argentina alcançou 6,9% da área plantada na última semana, avanço de 1,2% ante a semana anterior. Os rendimentos começaram a melhorar, mas continuam abaixo das expectativas iniciais. A estimativa de produção foi mantida em 51 milhões de toneladas. Além disso, 29% da safra de milho apresentava condição boa ou excelente, ante 27% na semana anterior. A parcela em condição normal diminuiu de 52% para 51%. A parcela em condição regular/ruim passou de 22% para 20% no período.