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18/Mar/2022

Exportação deve avançar em decorrência da guerra

O Brasil deve exportar até 41 milhões de toneladas de milho no período de fevereiro de 2022 a janeiro de 2023. Brasil, Argentina e Estados Unidos nas últimas semanas tiveram, por influência da guerra entre Rússia e Ucrânia, procura acentuada por milho. O Brasil normalmente não exporta neste período do ano. Agora em março e abril serão 2 milhões de toneladas embarcadas. O período após a colheita da safra de verão (1ª safra 2021/2022) e antes da entrada da 2ª é de entressafra.

A grande dúvida do mercado de milho não é nem a produção norte-americana, mas quanto a Ucrânia vai produzir. Caso o país não possa plantar ou exportar a próxima safra por causa da guerra, importadores terão de recorrer mais a outras origens. Se o pior quadro se verificar, a demanda adicional nas outras origens remanescentes vai ser intensificada. Haverá pressão forte por milho brasileiro de clientes que obtinham fornecimento da Ucrânia e deixariam de ser atendidos.

A China, que se abastecia nos Estados Unidos e na Ucrânia, deve recorrer mais aos Estados Unidos até que eventualmente sejam resolvidos protocolos sanitários de exportação do Brasil e da Argentina para o país asiático. Contudo, até o fim deste ano, o Brasil deve ter acesso ao mercado chinês. Depois de definido o tamanho da 2ª safra de 2022, é provável que o Brasil também exporte. Mesmo se isso não se confirmar, com a China buscando mais milho nos Estados Unidos, isso vai redirecionar outros importadores para o Brasil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.