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14/Mar/2022

Futuros têm altas acompanhando petróleo e trigo

Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (11/03) na Bolsa de Chicago. O mercado foi influenciado em parte pelo fortalecimento do petróleo e pelo avanço do trigo, que é substituto direto do milho em ração animal. A alta do combustível fóssil melhora a competitividade relativa do etanol, que nos Estados Unidos é feito principalmente com milho. O vencimento maio do grão subiu 6,75 cents (0,89%), e fechou a US$ 7,62 por bushel. Os ganhos, no entanto, foram limitados pela alta do dólar ante as principais moedas, que torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros.

Comentários do presidente russo, Vladimir Putin, de que houve desdobramentos positivos nas negociações com a Ucrânia também pesaram sobre as cotações. Os produtores da Ucrânia disseram que o plantio de milho no país será prejudicado caso o conflito se prolongue. Traders também começam a voltar suas atenções para o relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado no fim deste mês.

Para muitos analistas, a área de milho nos Estados Unidos deve ter uma redução significativa por causa dos altos custos de insumos como fertilizantes nitrogenados, cujo consumo é bastante alto nas lavouras do cereal. Essa opinião, no entanto, está começando a mudar. Os agricultores dos Estados Unidos parecem resistir à ideia de alterar a rotação de lavouras por causa de um ano de custos mais altos. Um volume relativamente alto de fluxo de caixa também evitou que agricultores fizessem mudanças consideráveis na área plantada. O USDA informou que exportadores do país relataram venda de 128,9 mil toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2021/2022.