25/Fev/2022
Segundo a Refinitiv, a Argentina e a Região Sul do Brasil enfrentarão em março maior risco de seca devido à baixa umidade do solo e ao pequeno volume de chuvas nos últimos meses. A Região Sudeste do Brasil, contudo, vive uma situação oposta, devido às chuvas extremas nos últimos meses. O clima úmido previsto para março a maio na Região Centro-Oeste do Brasil pode favorecer a 2ª safra de milho de 2022, contando que não sejam chuvas extremas capazes de causar alagamentos.
O clima seco na Região Sul do Brasil pode piorar a situação. Isso pode reduzir ainda mais a já baixa umidade do solo. Na Argentina, estão previstas inicialmente chuvas modestas, que devem favorecer o desenvolvimento das lavouras, mas existe o risco de o clima ficar mais seco ao longo desse intervalo. A falta de umidade na Região Sul do País é a maior ameaça para o desenvolvimento da 2ª safra de milho de 2022. A umidade do solo relativamente saudável nas Regiões Centro-Oeste e Nordeste pode ajudar a contrabalançar a expectativa de menores rendimentos na Região Sul, mas isso dependerá da ocorrência de chuvas entre março e maio na metade norte do País.
A Região Sul do Brasil vem enfrentando dificuldades e provavelmente continuará assim. A projeção para a safra total de milho brasileira em 2021/2022 é de 108,011 milhões de toneladas. Para a Argentina, os piores danos foram no milho plantado mais cedo. O cereal semeado mais tarde está em melhor forma. A produção da Argentina deve ser de 48,979 milhões de toneladas de milho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.