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08/Fev/2022

Futuros têm altas com clima adverso na Argentina

Os futuros de milho fecharam em alta nesta segunda-feira (07/02) na Bolsa de Chicago. Os ganhos foram sustentados por compras realizadas por fundos de investimento, em meio à falta de umidade em áreas de cultivo da Argentina. Fundos continuaram comprando posições mesmo após dados terem mostrado que o saldo comprado desses agentes está no maior nível desde abril do ano passado. De acordo com levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), a posição líquida comprada dos fundos aumentou 2,42% na semana encerrada em 1º de fevereiro, de 360.124 para 368.829 lotes.

O vencimento março do grão avançou 14,75 cents (2,38%), e fechou a US$ 6,35 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica nesta quarta-feira (09/02) seu relatório mensal de oferta e demanda, e analistas acreditam que a previsão para a produção da Argentina será reduzida de 54 milhões de toneladas para 52,1 milhões de toneladas. As estimativas de consultorias privadas para a safra do país estão cerca de 10 milhões de toneladas abaixo da previsão do USDA.

Quanto ao Brasil, a expectativa é de um corte de 2 milhões de toneladas, para 113 milhões de toneladas. O USDA deve cortar sua projeção para estoques globais de milho ao fim de 2021/2022, de 303,1 milhões de toneladas para 300,3 milhões de toneladas. As reservas domésticas devem ser reduzidas de 39,11 milhões de toneladas para 38,48 milhões de toneladas. O USDA informou nesta segunda-feira (07/02) que 1,05 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas em portos dos Estados Unidos na semana até 3 de fevereiro, aumento de 1,68% ante a semana anterior.