04/Fev/2022
Além dos prejuízos dos efeitos adversos do La Niña à safra de soja brasileira, as perdas pelo tempo seco e quente também foram significativas nas lavouras de milho safra de verão (1ª safra 2021/2022) da Região Sul. Com os cortes previstos na safra do Rio Grande do Sul e do Paraná, a produção de milho na safra de verão (1ª safra 2021/2022) no Brasil de 25,33 milhões de toneladas, com produtividade média de 94,36 sacas de 60 Kg por hectare. As perdas somam 4,24 milhões de toneladas, com recuo de 15,50 sacas de 60 Kg por hectare. No Rio Grande do Sul, a quebra foi em média de 50%.
No Estado, a estimativa de produção é de 2,54 milhões de toneladas na safra 2021/2022 com rendimento de 51,83 sacas de 60 Kg por hectare. O volume ficou bem abaixo do colhido no ciclo 2020/2021, de 4,10 milhões de toneladas, e do potencial produtivo do Estado, de 5,76 milhões de toneladas. Nos últimos três anos, o Estado apresentou dificuldades com a safra de verão (1ª safra). Neste cenário, não deve haver exportação porque mercado interno tende a pagar preços mais altos. O Estado deve adquirir cerca de 4 milhões de toneladas de outros Estados para abastecer consumo local.
No Paraná, a quebra em média deve ser de 30% a 35% na produção de milho safra de verão (1ª safra 2021/2022). A colheita no Estado é estimada em 2,71 milhões de toneladas com rendimento médio de 129,14 sacas de 60 Kg por hectare. A produção é bem menor que o previsto inicialmente, de 3,43 milhões de toneladas, e inferior ao colhido no ciclo passado, de 3,05 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.