01/Fev/2022
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (31/01) na Bolsa de Chicago, influenciados pelo desempenho do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. Fundos de investimento também liquidaram posições compradas, após dados terem mostrado que as apostas desses agentes na alta das cotações estão elevadas.
De acordo com levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), os fundos aumentaram seu saldo comprado em milho em 12,91% na semana até o dia 25 de janeiro, de 318.944 para 360.124 lotes. O vencimento março do milho recuou 10,00 cents (1,57%), e fechou a US$ 6,26 por bushel. Dados de exportação dos Estados Unidos também pesaram sobre as cotações. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 1,04 milhão de toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana até 27 de janeiro, queda de 12,67% ante a semana anterior.
No Brasil, a colheita do milho safra de verão (1ª safra 2021/2022) chegou a 14% da área no Centro-Sul do País, com os trabalhos ainda concentrados na Região Sul e produtividades baixas em virtude da estiagem, especialmente no Rio Grande do Sul. O plantio da 2ª safra de 2022 alcançou 14% da área estimada para o Centro-Sul. Mato Grosso lidera, com boa vantagem sobre o Paraná, que vem em seguida.