31/Jan/2022
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa avicultores, suinocultores e exportadores, informa que é contrária à imposição de tarifas de exportação por defender o livre comércio. O setor é um dos principais prejudicados pela alta de preço do milho, que deve apresentar frustração de safra por causa da estiagem. A entidade rejeita a proposta da deputada federal Soraya Manata (PSL-ES) que propõe tarifar em 15% a exportação de milho brasileiro até 31 de dezembro deste ano, segundo o Projeto de Lei 2.814 de 2021. O governo federal poderia alterar a alíquota em até 10%.
A associação, porém, se diz favorável a projetos de lei que igualem as condições entre abastecimento interno de milho e as exportações. Atualmente, as condições de compra são mais vantajosas para o importador do que para quem produz proteína animal em território nacional. A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) divulgou comunicado informando que se opõe ao Projeto de Lei 2.814/2021. Para a entidade, a autora da proposta não leva em consideração o aumento nos custos de produção do setor, exemplificado na alta nos preços para os fertilizantes e defensivos agrícolas.
Além disso, o projeto desconsidera a estiagem prolongada que afeta a Região Sul do País. O comunicado pede aos parlamentares das Comissões de Agricultura, de Finanças e de Constituição e Justiça, que ainda devem analisar o texto, rejeitem a proposta e que, ao invés de tributar os produtores, se debrucem sobre soluções para minimizar os prejuízos causados pela seca nas lavouras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.