28/Jan/2022
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em conjunto com a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja MT), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea MT) realizaram, nesta semana, visita técnica no estado de Mato Grosso para traçar medidas de contingenciamento e monitoramento da cigarrinha e enfezamentos do milho junto aos principais produtores da cultura.
A presença desse inseto e os prejuízos causados pelas doenças têm gerado grande preocupação para os produtores que buscam adoção de medidas para não comprometer a safra de milho no Estado. Até então, não há uma medida de controle isolada capaz de evitar a ocorrência da praga. As medidas preventivas podem reduzir ou evitar a incidência dessas doenças. Dialogar com os produtores é importante para definir as ações de combate e prevenção da praga.
É importante o debate com os produtores rurais, em conjunto com a pesquisa agropecuária, trazendo sugestões para adoção de medidas no âmbito regional, a fim de evitar prejuízos para as próximas safras. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), essas doenças são causadas por microrganismos denominados mollicutes e por vírus, que invadem sistemicamente e multiplicam-se nos tecidos do floema da planta de milho e são transmitidos de plantas doentes para plantas sadias, pela cigarrinha Dalbulus maidis.
Para informações sobre a identificação das doenças nas lavouras e sobre o manejo mais adequado para se minimizar os impactos gerados pelos enfezamentos do milho, pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo elaboraram cartilha sobre o Manejo da Cigarrinha e Enfezamentos na Cultura do Milho. No site da Embrapa também é possível obter mais informações sobre o manejo das doenças que também vêm ocorrendo em outras regiões do País. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.