19/Jan/2022

A comercialização de milho no mercado interno está estagnada. Apenas lotes pontuais rodam nas principais regiões produtoras do País. A maior parte dos vendedores e compradores está fora do spot. As indústrias aguardam o progresso da colheita da safra de verão (1ª safra 2021/2022) para adquirir lotes de maior volume, enquanto os produtores esperam alta dos preços à medida que a quebra da produção for confirmada. Mesmo diante da baixa liquidez, as cotações domésticas se mantêm firmes.

Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, os compradores indicam R$ 83,00 por saca de 60 Kg FOB Dourados ou Campo Grande, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Para o grão colocado no Porto de Paranaguá (PR), a indicação de compra é de R$ 86,00 por saca de 60 Kg, para entrega imediata e pagamento em 30 dias. Para a 2ª safra de 2022, os compradores indicam R$ 70,00 por saca de 60 Kg FOB Dourados, para entrega em julho e pagamento em agosto.

No Paraná, na região dos Campos Gerais, a falta de acordo quanto ao preço entre vendedor e comprador limita o fechamento contratos volumosos. Há registro de negócios pontuais a R$ 98,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento dentro do mês. A maior parte da indústria doméstica indica R$ 96,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Para milho da safra de verão (1ª safra 2021/2022), a indicação é de R$ 94,00 por saca de 60 Kg FOB, para entrega em fevereiro e pagamento em março.