ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

13/Jan/2022

Futuros de milho recuam após relatório do USDA

Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta quarta-feira (12/01), após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ter elevado suas estimativas de produção e estoque no país. O vencimento março do grão recuou 2,00 cents (0,33%), e fechou a US$ 5,99 por bushel. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o USDA aumentou sua estimativa de produção de 382,59 para 383,94 milhões de toneladas.

Os estoques domésticos de milho foram elevados de 37,94 milhões de toneladas para 39,11 milhões de toneladas. A previsão para reservas globais de milho passou de 305,54 milhões de toneladas para 303,07 milhões de toneladas. O USDA informou ainda que os estoques de milho nos Estados Unidos somavam 295,85 milhões de toneladas em 1º de dezembro de 2021, aumento de 3,12% ante o volume de 286,87 milhões de toneladas apurado em igual data do ano anterior.

No geral, os dados de estoques dos Estados Unidos e os ajustes na oferta e na demanda foram comedidos na comparação com os últimos anos. Toda a atenção vai se voltar para o clima na América do Sul. As perdas foram limitadas por cortes nas projeções para a safra do Brasil e da Argentina. O USDA reduziu sua estimativa para a produção no Brasil de 118 milhões de toneladas para 115 milhões de toneladas.

A previsão para a safra de milho da Argentina foi cortada de 54,5 milhões de toneladas para 54 milhões de toneladas. O mercado também foi influenciado pelo enfraquecimento do dólar e pelo avanço do petróleo. A queda da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.