13/Jan/2022
Segundo o Itaú BBA, os preços do milho devem permanecer em patamares elevados no Brasil, sustentados pela menor oferta local e por cotações firmes na Bolsa de Chicago. O relatório aponta preços firmes no Brasil nos próximos meses, em virtude das perdas já contabilizadas nas lavouras da safra de verão (1ª safra 2021/2022) na Região Sul, que poderão aumentar caso as precipitações sigam baixas em regiões produtoras.
Tal cenário tende a contribuir para que a disponibilidade do grão no mercado local siga baixa. Na Bolsa de Chicago, as cotações devem seguir firmes diante da piora da safra na América do Sul, que influenciará o balanço de oferta e demanda global. Olhando o balanço norte-americano, embora exista espaço para uma revisão para baixo das exportações diante do ritmo um pouco mais lento das vendas realizadas, o uso de milho para etanol segue firme, com a produção de biocombustíveis em dezembro aumentando 10% em relação ao igual período do ano passado.
A valorização da moeda norte-americana ante outras divisas, bem como o tamanho das importações chinesas em 2022, que podem ser limitadas pelas margens de suínos no país, são fatores que podem pressionar os futuros na Bolsa de Chicago, mas a previsão de cotações firmes do trigo tem potencial para limitar possíveis quedas relevantes do milho na Bolsa de Chicago. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.