14/Dez/2021
A comercialização de milho nas regiões produtoras segue de forma compassada, com comercialização de lotes para o mercado doméstico sendo efetivada apenas para pequenos consumidores. Para exportação, tradings ainda tentam adquirir grão, mas os produtores liberam seus estoques pontualmente. O principal fator a deixar o mercado cauteloso é a falta de chuvas no Rio Grande do Sul e em parte do Paraná, onde se cultiva o principal volume da safra de verão (1ª safra 2021/2022) de milho do País. Por causa dessa situação, os preços têm subido no spot e as vendas travam.
Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, há maior demanda do que oferta de lotes de milho no spot. Contudo, poucos negócios são reportados. Os compradores indicam R$ 70,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada e pagamento em janeiro, mas os vendedores não demonstram interesse. Quanto à 2ª safra de 2022, a demanda também supera a oferta. A indicação de compra é de US$ 11,00 por saca de 60 Kg ou entre R$ 65,00 e R$ 66,00 por saca de 60 Kg FOB ou CIF, para embarque em julho e pagamento em agosto do ano que vem.
No Rio Grande do Sul, na região de Vacaria, há registro de negócios para consumidor doméstico a R$ 90,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. O preço subiu porque há preocupação com o clima na região, que está seco e começa a prejudicar o milho da safra de verão (1ª safra 2021/2022). Para negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2021/2022), as indicações giram em torno de R$ 83,00 por saca de 60 Kg FOB Vacaria, para retirada em março e pagamento no início de maio. Mas, as negociações, igualmente, não fluem por causa da apreensão em relação ao clima.