01/Dez/2021
Os futuros de milho fecharam em queda de mais de 2% nesta terça-feira (30/11) na Bolsa de Chicago, pressionados por temores relacionados à variante Ômicron do coronavírus. O sentimento de aversão a risco pesou sobre as cotações do petróleo, o que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.
As perdas foram acentuadas por ordens automáticas de venda, que são disparadas quando os preços estão caindo e atingem níveis predeterminados. O vencimento março do grão recuou 14,75 cents (2,53%), e fechou a US$ 5,67 por bushel. Vários mercados foram aparentemente afetados por uma combinação de influências negativas. Parece que a incerteza em torno da disseminação da Ômicron foi o catalisador inicial.
Ainda assim, quando combinado com o volume reduzido do feriado (25/11) e a liquidação de fim de mês, a mistura é tóxica para os comprados. Na segunda-feira (29/11), fundos de investimento venderam cerca de 10 mil lotes de milho. Na semana até 23 de novembro, esses agentes elevaram em 8% sua posição líquida comprada, de 335.273 para 362.009 lotes, de acordo com números divulgados ontem pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC).