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12/Nov/2021

Futuros do milho em alta acompanhando petróleo

Os contratos futuros de milho terminaram em direções distintas na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (11/11). O vencimento dezembro do grão subiu 0,25 cent (0,04%) e fechou a US$ 5,69 por bushel. Os demais contratos acabaram em queda. A influência altista veio do petróleo, que teve leve avanço nas bolsas internacionais após relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fazer revisão para baixo na previsão para o crescimento da demanda em 2021 e com boatos de que os Estados Unidos podem proibir temporariamente a exportação de petróleo bruto do país para reduzir indiretamente os preços da gasolina na bomba.

No Centro-Sul do Brasil, 93,8% da safra de verão (1ª safra 2020/2021) de milho teriam sido negociados, contra 97,2% em igual momento do ano passado. Até o dia 5 de novembro, 85% 2ª safra de 2021 no Centro-Sul estava compromissada pelos produtores, ante 81,6% no mês passado, 87,5% em 2020 e 82,5% na média dos últimos 5 anos. Pelo lado baixista, estão as perspectivas de produções volumosas de Brasil e Argentina. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projetou que o volume total de produção de milho no Brasil na safra 2021/2022 deve chegar a 116,7 milhões de toneladas, com aumento de 34,1% ante a safra anterior (87,02 milhões de toneladas), prejudicada por seca e geadas.

A safra de verão (1ª safra 2021/2022) do cereal deve ser de 28,6 milhões de toneladas, aumento de 15,7% sobre a safra anterior. A Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) projeta que a safra argentina de milho deve ficar entre 55 milhões e 56 milhões de toneladas, considerando produtividade média e descontando produção que seria destinada à ração animal. A estimativa é de que plantio tenha alcançado 42% da área esperada no país, 3,3 milhões de hectares dos 7,9 milhões de hectares projetados. O alívio das chuvas das últimas duas semanas mudou as condições da safra, hoje avaliada como muito boa em grande parte de Santa Fé, Buenos Aires, Córdoba e Entre Ríos.