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09/Nov/2021

Custos de insumos podem sustentar preço global

Os elevados custos de insumos, especialmente de fertilizantes, podem levar à alta dos contratos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago. Os altos custos de insumos para 2022 continuam a fornecer suporte subjacente ao mercado de milho, apesar da queda ocorrida nesta segunda-feira (08/11) relacionada ao relatório de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que será divulgado nesta terça-feira (09/11). O cereal acumula perdas por cinco sessões consecutivas. Essa perspectiva de alta no curto prazo dos contratos não inibe quedas e correções pontuais.

Isso não significa que os preços do milho estão imunes à desvalorização, mas o temor de que haverá um declínio global na produção de milho no próximo ano mantém os traders cautelosos de formar grande saldo vendido. Essa possível queda na produção global é atribuída a eventual decisão dos produtores de plantar menor área com o cereal em virtude dos elevados custos para adubação. A inflação dos custos da produção agrícola é um fator de alta para os mercados de grãos.

Os produtores enfrentam valores mais elevados nos insumos e tendem a repassar o incremento do custo para os preços finais das commodities. A valorização ocorre principalmente nos fertilizantes, porque o gás natural, matéria-prima dos adubos, disparou para níveis recordes em meio à escassez global de energia. O impacto provavelmente será maior para os produtores de milho, já que o fertilizante é um custo significativo das lavouras do cereal. Os preços do milho podem subir à medida que os agricultores repassam os custos mais elevados aos consumidores ou reduzem a produção. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.