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01/Out/2021

Chicago recua com estoques confortáveis nos EUA

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (30/09) na Bolsa de Chicago, revertendo ganhos iniciais. O mercado foi pressionado por dados de estoques nos Estados Unidos que vieram acima do esperado. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os estoques domésticos em 1º de setembro deste ano totalizavam 31,40 milhões de toneladas, em comparação a 48,75 milhões de toneladas um ano antes.

O vencimento dezembro do grão perdeu 2,25 cents (0,42%), e fechou a US$ 5,36 por bushel. O balanço do milho está mais confortável do que o imaginado. O Rabobank observou, porém, que uma recomposição substancial dos estoques nos Estados Unidos não deve ocorrer antes de 2023, o que pode dar suporte às cotações. Dados de vendas externas dos Estados Unidos vieram abaixo da expectativa do mercado e pesaram sobre os contratos. O USDA informou que exportadores do país venderam 370,4 mil toneladas de milho da safra 2021/2022 na semana encerrada em 23 de setembro.

As perdas foram limitadas pelos altos preços de fertilizantes, que podem prejudicar a oferta de milho mais à frente. Estão aumentando as preocupações de que a rápida alta dos custos de fertilizantes reduza a área plantada com milho em 2022. As lavouras de milho têm alto consumo de fertilizantes nitrogenados e isso pode fazer com que alguns produtores optem por plantar soja no ano que vem. A alta do gás natural, matéria-prima usada na fabricação de amônia, é o principal motivo para os altos preços de fertilizantes nitrogenados. Além disso, a China interrompeu as exportações de fosfato.