29/Set/2021
Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a quebra da safra brasileira de milho, somada à retirada da alíquota de PIS/Cofins para importação do cereal, impulsionou a importação de milho pelo Brasil. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o País importou 1,22 milhão de toneladas do cereal do mercado externo ante 580 mil toneladas adquiridas do exterior em igual período do ano passado. Foi o segundo maior volume da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) para o período (primeiro e segundo quadrimestres do ano).
O volume importado pelo País no último quadrimestre do ano (setembro a dezembro) tende a ser ainda maior, de acordo com as médias históricas. O País caminha para níveis recordes de importações, podendo atingir 2 milhões de toneladas. Neste ano, o Paraguai foi o principal fornecedor de milho do Brasil, representando 71,92% das importações brasileiras até agosto, cerca de 882 mil toneladas. A participação majoritária do Paraguai é atribuída ao menor custo logístico diante da proximidade.
Mato Grosso, maior produtor nacional do cereal, registrou a entrada de 8 toneladas de milho no acumulado até agosto. Valor considerado pequeno quando comparado à produção estadual. No entanto, o número chama a atenção por ser a primeira compra do Estado após quatro anos sem aquisições de milho originados de outros países, sendo pautado, pelo preço no exterior estar 2,77% abaixo do registrado em Mato Grosso no período. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.