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24/Set/2021

Futuros em alta com o enfraquecimento do dólar

Os futuros de milho fecharam em alta nesta quinta-feira (23/09) na Bolsa de Chicago, refletindo o enfraquecimento do dólar no mercado internacional e o avanço do petróleo. O recuo da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Além disso, exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 138,4 mil toneladas de milho para a Guatemala.

O vencimento dezembro do grão subiu 3,75 cents (0,71%), e fechou a US$ 5,29 por bushel. Os ganhos foram limitados por uma maior estimativa de produção global. O Conselho Internacional de Grãos (IGC) elevou sua projeção para 2021/2022 em 7 milhões de toneladas, para 1,209 bilhão de toneladas. O ajuste foi motivado pela previsão de uma safra robusta nos Estados Unidos. A expectativa de redução das exigências de mistura de biocombustíveis nos Estados Unidos também impediu uma alta mais acentuada dos preços.

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) está propondo reduções significativas nos volumes obrigatórios para 2020 e 2021. Para 2020, haveria uma redução retroativa para cerca de 64,7 bilhões de litros. Antes da pandemia de Covid-19, a agência tinha determinado um volume de 76,04 bilhões de litros. Para 2021 e 2022, os volumes devem ficar em cerca de 70,4 bilhões e 78,7 bilhões de litros, respectivamente. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país venderam 373 mil toneladas de milho da safra 2021/2022 na semana encerrada em 16 de setembro.