14/Set/2021

Com produção em alta e forte demanda do setor de carnes, o número de contratos futuros do cereal negociados na B3 já é 11% maior que o do ano passado. De janeiro a julho supera 1,816 milhão de contratos. Produtores, empresas e cooperativas utilizam o mercado futuro para travar antecipadamente o preço do milho e se precaver de oscilações no momento da entrega da safra. Ainda que o mercado nacional do milho acompanhe as cotações internacionais, há um interesse cada vez maior na referência interna. O produtor vê que existe um preço do milho Brasil, que reflete melhor o mercado nacional do que as cotações do cereal na Bolsa de Chicago. De fato, cerca de 65% do grão produzido no Brasil é comprado por empresas locais, o que reforça o papel do mercado doméstico como formador de preço. Entre 2019 e 2020, o total de contratos futuros de milho negociados na B3 subiu 82%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.