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10/Set/2021

Área de milho crescerá com preços remuneradores

Os preços remuneradores na safra de grãos 2020/2021 devem estimular o plantio de uma grande safra em 2021/2022. A safra de milho remunerou bem o produtor, com exceção daqueles que plantaram milho na 2ª safra de 2021 e tiveram forte prejuízo por causa de estiagem e geadas. Houve problemas generalizados na 2ª safra de milho este ano. Em Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e algumas áreas de Goiás, os problemas foram mais acentuados. Os preços de commodities agrícolas andaram em níveis favoráveis ao produtor, numa rara combinação de preços agrícolas em alta no exterior e câmbio desvalorizado (favorável à exportação).

Este fator ajudou na formação de preços em Reais e garantiu rentabilidade satisfatória na safra de verão (1ª safra 2020/201), e não tanto na colheita de outubro e novembro (de inverno). Entretanto, de alguns anos para cá o País tem vivido uma série de safras positivas. Então, essa capitalização recente, associada também a uma mudança importante que ocorreu nos últimos dois anos, que foi a queda da taxa de juros e do custo do capital para fazer investimentos, permitiram grande estímulo para a safra atual, 2021/2022. Com tal cenário, o País deve ter crescimento robusto de área plantada, como já foi apontado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) ressaltou que os produtores de grãos devem aproveitar o pico de preços agora, na safra que vai se iniciar. No ciclo passado, embora as cotações de soja e milho tenham batido recordes, houve grande percentagem de venda antecipada, a preços mais baixos. Em Mato Grosso, grande parte da comercialização da soja foi feita em torno de R$ 75,00 e R$ 80,00 por saca de 60 Kg e, do milho, em torno de R$ 25,00 por saca de 60 Kg. Hoje, os preços da soja estão em R$ 156,00 por saca de 60 Kg em Mato Grosso e milho entre R$ 70,00 e R$ 71,00 por saca de 60 Kg. Na safra atual, o produtor deve "surfar a onda dos preços mais altos". Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.