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06/Ago/2021

Etanol de milho: crescimento com sustentabilidade

Segundo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o País pode crescer de forma sustentável na produção de etanol de milho por meio do aumento da oferta do cereal, sem a necessidade de avançar sobre novas áreas. Como exemplo, pode-se citar a concentração da produção nos Estados de Mato Grosso e Goiás, mas a fabricação do biocombustível já tem avançado com projetos em Mato Grosso do Sul e no Paraná.

A produção está se espalhando pelo País e a tendência é que Mato Grosso deixe de ser responsável por 86% desse mercado. O processo de expansão tem como base a maior disponibilidade de cereal, assim como observado em Goiás. De início, o foco era produzir etanol onde tinha milho mais barato, agora o setor enxerga a tecnologia e a produtividade. Em janeiro de 2018, a diferença de preço do milho de Mato Grosso e o de Goiás era de 37,57%. Em junho deste ano, essa parcela chegou a 6,07%.

Somente em 2020, a produção nacional aumentou cerca de 1 bilhão de litros e será possível verificar um crescimento de 700 milhões de litros na safra vigente. A perspectiva para os próximos anos é de que a produção de etanol de milho some entre 3,6 bilhões e 4 bilhões de litros em 2023. Para 2028, a projeção é de 8 bilhões de litros, o que seria equivalente a quase 20% do mercado total de etanol no País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.