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29/Jul/2021

Quebra da safra deve levar à revisão de contratos

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Mato Grosso do Sul colheu apenas 4,1% das lavouras de milho 2ª safra de 2021 até o fim da semana passada. Diante da lentidão dos trabalhos e dos problemas de quebra de safra por causa de estiagem, chuvas de granizo e geadas, a expectativa é de que as lavouras não consigam entregar o volume total de milho comercializado antecipadamente, o que obrigará à renegociação de contratos. Com base em dados do Projeto Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) coordenado pela Semagro em parceria com a Aprosoja-MS, 56,6% da 2ª safra de milho 2021 que está sendo colhida já foi comercializada.

A safra de milho deste ano prometia ser recorde, com volume superior a 9 milhões de toneladas, tendo em vista o aumento de 5,7% na área (2,003 milhões de hectares) em relação ao ciclo anterior. No entanto, a estiagem na fase de desenvolvimento das plantas, em seguida chuvas de granizo e, por fim, uma forte geada no momento em que as espigas começavam a granar derrubaram a previsão inicial de produtividade, agora recalculada para 6,285 milhões de toneladas. A onda de frio que vem atingindo o Centro-Sul esta semana, que deve trazer mais geadas, não deve, porém, afetar mais o milho em Mato Grosso do Sul, pois as espigas estão maduras. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.