13/Jul/2021
As incertezas sobre o tamanho da produção de milho 2ª safra 2021, especialmente nas regiões que sofreram com geadas nas últimas semanas, impedem que a comercialização de milho avance no País. Além de não saberem ao certo qual volume será colhido, os produtores acreditam que a oferta menor sustentará altas de preços em breve. As cotações vêm subindo gradualmente, mas, na semana passada, em algumas regiões, não sofreram alteração.
Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, os consumidores domésticos, principalmente confinamentos e empresas do próprio Estado, mantêm a indicação a R$ 90,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias, mas a perspectiva de mais perdas decorrentes das geadas mantém os produtores retraídos. A comercialização da 2ª safra de 2022, tampouco avança. Os prejuízos provocados pelo clima na safra atual desestimulam produtores a negociar a produção do ano que vem.
Os compradores indicam R$ 63,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em julho do ano que vem e pagamento em agosto. No Rio Grande do Sul, na região de Erechim, há registro de negócios a R$ 95,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 10 dias. Há ainda chance de negócios entre R$ 94,50 e R$ 95,50 por saca de 60 Kg nas regiões de Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Três de Maio, dependendo da distância do lote do comprador. O mercado é pontual, pois os vendedores estão retraídos.