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12/Jul/2021

China: menor demanda poderá pressionar preços

Segundo o Rabobank, os preços domésticos de milho na China podem ser pressionados por um aumento da produção local, uma desaceleração da demanda de criadores de suínos e medidas do governo para conter a alta dos preços. A área semeada na China em 2021/2022 aumentou cerca de 2 milhões de hectares em relação à temporada anterior. Além disso, a expectativa por enquanto é de clima favorável e de recuperação da produtividade. Nos primeiros cinco meses de 2021, o uso de ração para suínos na China teve um crescimento explosivo, com os esforços do país para recompor seu plantel após surtos de peste suína africana (PSA) nos anos anteriores.

No entanto, como as margens na criação de suínos vêm se deteriorando rapidamente, a expectativa é de que o uso de ração se desacelere constantemente no segundo semestre de 2021. O uso de milho em ração está diminuindo, e o grão vem sendo substituído por alternativas mais baratas, como trigo, arroz, sorgo e cevada. O governo chinês vem demonstrando preocupação com a alta dos preços de commodities agrícolas, incluindo o milho. O governo está adotando medidas para conter a alta dos preços, como aumentar a oferta das reservas estatais, permitir maior importação de grãos e coibir o acúmulo e a especulação excessiva. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.