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24/Jun/2021

Importadores pedem isenção da AFRMM no milho

Depois da liberação das importações de milho transgênico dos Estados Unidos, a cadeia de proteína animal quer a isenção de impostos para baratear o produto e viabilizar a entrada do cereal no País. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sugeriu a redução temporária do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), imposto cobrado sobre importações que chegam ao Brasil por meio de navegação de longa distância. Os custos das cargas de milho com a cobrança nesses trajetos aumentam 25%. Com os preços do grão ainda em alta no mundo, a isenção até o fim de 2021 seria determinante para viabilizar a entrada do cereal norte-americano no País.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) defendeu também a isenção da cobrança de 9,25% da alíquota de PIS/Cofins sobre o milho importado. A desoneração pode beneficiar os pequenos criadores, que não exportam e não podem aproveitar do mecanismo de drawback, há um dia pelo qual exportadores têm tributos sobre insumos importados suspensos ou isentos já que estão vinculados à produção de algum item nacional para exportação. A Associação de Avicultores do Espírito Santo afirma que o custo do milho no Estado, de cerca de R$ 110,00 por saca de 60 Kg, é o mais elevado do País e que o movimento de alta está forçando o encerramento da atividade de pequenos criadores. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.