31/Mai/2021

Os futuros de milho fecharam em queda na sexta-feira (28/05) na Bolsa de Chicago, após uma semana volátil. Os preços recuaram 5,6% no dia 25 de maio, mas fecharam no limite diário de alta no dia 27 de maio, de 40 cents (6,41%). Investidores ajustaram posições para reduzir riscos antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos. Os mercados do país permanecem fechados nesta segunda-feira (31/05) por causa do feriado do Memorial Day.

O vencimento julho do grão caiu 7,75 cents (1,17%) e fechou a US$ 6,56 por bushel. O contrato cedeu 0,41% na semana passada e 2,45% em maio. Traders aguardam nesta terça-feira (1º/06) o relatório semanal de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que deve trazer os dados iniciais sobre a condição das lavouras de milho no país. A expectativa é de que os números virão acima da média, tendo em vista as chuvas favoráveis e altas temperaturas no Meio Oeste nas últimas semanas.

A previsão para os próximos dias, no entanto, é de temperaturas abaixo do normal, com risco de geada no norte da região. O progresso da safra deve ser um pouco mais lento por causa disso, e pode haver alguns danos isolados causados por geadas. No Brasil, o clima seco ainda preocupa, já que pode afetar a produtividade do milho 2ª safra de 2021. O Departamento de Economia Rural (Deral/Seab) revisou para baixo a produção de milho safra de verão (1ª safra 2020/2021) e 2ª safras de 2021 do Paraná.

A estimativa de produção do milho 2ª safra de 2021 caiu de 12,23 milhões de toneladas para 10,298 milhões de toneladas. Caso a previsão se confirme, a produção será 13% inferior à da 2ª safra de 2020. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a colheita de milho na Argentina alcançou 30,9% da área plantada, um avanço de 3,3% ante a semana anterior. Os produtores estão dando prioridade à colheita de soja e, além disso, a elevada umidade dos grãos impede um avanço mais significativo dos trabalhos.