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28/Mai/2021

Futuros em forte alta com recompra de contratos

Os futuros de milho fecharam em forte alta nesta quinta-feira (27/05) na Bolsa de Chicago, no limite de variação diária estabelecido pela Bolsa. Os preços foram impulsionados por um movimento de recompra de contratos, em meio à percepção de que a queda de 5,6% registrada na terça-feira (25/05) foi exagerada. O mercado sofreu um impacto desproporcional com relatos de cancelamentos de compras chinesas. O balanço global de milho não terá nenhuma mudança com o cancelamento de alguns carregamentos pela China. O vencimento julho do grão avançou 40,00 cents (6,41%) e fechou a US$ 6,64 por bushel. A demanda robusta pelo grão norte-americano também influenciou os negócios.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 555,9 mil toneladas de milho da safra 2020/2021 na semana encerrada em 20 de maio. O volume representa alta expressiva em relação à semana anterior e na comparação com média das quatro semanas anteriores. Para 2021/2022, foram relatadas vendas de 5,691 milhões de toneladas. A China comprou 5,812 milhões de toneladas do volume total, de 6,247 milhões de toneladas. Separadamente, o USDA informou que exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 152,4 mil toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2021/2022.

Além disso, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu em 6 milhões de toneladas sua estimativa para a produção global de milho na safra 2020/2021, para 1,134 bilhão de toneladas. A redução foi motivada principalmente por uma menor expectativa para a produção de milho no Brasil. Com o corte na previsão de colheita, a estimativa para os estoques de passagem foi reduzida de 271 milhões de toneladas para 267 milhões de toneladas. Para 2021/2022, foi elevada a estimativa produção de 1,192 bilhão de toneladas para 1,194 bilhão de toneladas. O consumo foi ajustado de 1,199 bilhão de toneladas para 1,2 bilhão de toneladas, enquanto os estoques foram cortados de 264 milhões de toneladas para 261 milhões de toneladas.