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25/Mai/2021

Cargill já importou 4 navios de milho brasileiro

A Cargill começou a descarregar no fim de semana (22 e 23 de maio), no berço 206 do Porto de Paranaguá (PR), 35,279 mil toneladas de milho importado da Argentina. Este é o primeiro de quatro navios com o cereal esperados pela empresa para desembarcar no porto do Paraná até o fim do ano. Pelas quatro embarcações, devem chegar cerca de 150 mil toneladas de milho. As 35,2 mil toneladas do navio que está atracado neste momento vão suprir a produção de amidos, base para produtos da alimentação humana.

A segunda carga, de 34 mil a 40 mil toneladas, também virá da Argentina e deve chegar ao porto paranaense na próxima segunda-feira (31/05). A origem do grão dos outros navios ainda não foi definida, mas a perspectiva é de que seja também a Argentina. O terceiro navio deve chegar em junho e o quarto, em julho. A perspectiva de frustração em relação à 2ª safra de milho de 2021 deve reduzir a oferta de milho para exportação. Em paralelo, a demanda interna aumenta e, por isso, as indústrias acabam tendo de importar. O Porto deve receber ainda mais milho importado para esse fim, considerando a quebra esperada para a 2ª safra de 2021.

Esta não ser primeira vez que o Porto de Paranaguá recebe milho de importação. Com a desvalorização do Real e o aumento dos preços no mercado mundial, o milho ficou um insumo caro para a produção de frango, suínos, peixe, leite, que trabalham no limite, com muita dificuldade. Muitas agroindústrias já estão importando milho, porque o produto, além de escasso, está caro. Deve haver grandes importações do produto para sustentar o nível de produção, em especial de frango e suínos. O problema é mais grave em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, que não cultivam a 2ª safra de milho como o Paraná. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.