13/Mai/2021
Os contratos futuros de milho fecharam em queda nesta quarta-feira (12/05) na Bolsa de Chicago, pressionados pelo relatório mensal de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O contrato com vencimento em julho perdeu 7,50 cents (1,04%) e fechou a US$ 7,14 por bushel. Esse contrato trabalhava em alta até mudar de direção após a divulgação do relatório. A estimativa do USDA para estoques finais dos Estados Unidos em 2021/2022 veio acima do esperado, em 38,28 milhões de toneladas.
O estoque final da safra 2020/2021 no país, a previsão foi cortada de 34,34 milhões de toneladas para 31,93 milhões de toneladas. Para os estoques globais de milho em 2021/2022, o USDA projeta 292,3 milhões de toneladas. O USDA cortou sua estimativa para a produção do cereal no Brasil em 2020/2021 de 109 milhões de toneladas para 102 milhões de toneladas. Em relação à safra 2021/2022, o USDA prevê safra brasileira de 118 milhões de toneladas. Para a Argentina, o USDA manteve previsão em 47 milhões de toneladas em 2020/2021.
Em 2021/2022, o USDA espera produção argentina de milho de 51 milhões de toneladas. A demanda pelo grão parece continuar forte. Exportadores dos Estados Unidos fizeram mais um anúncio de exportações. Desta vez, foram 100 mil toneladas para o México. Do total, 30 mil toneladas têm entrega prevista para o ano comercial 2020/2021 e, o restante, 70 mil toneladas, deve ser entregue no ano comercial 2021/2022. A expectativa é de que o relatório de exportações que o USDA divulga nesta quinta-feira (13/05) mostre um avanço expressivo nas vendas de milho para a semana encerrada em 6 de maio.