10/Mai/2021
Os contratos futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (07/05) na Bolsa de Chicago pela sétima sessão consecutiva. As cotações foram impulsionadas pela continuidade da estiagem no Brasil, que pode afetar a produtividade do milho 2ª safra de 2021. Além disso, sinais de demanda externa aquecida, especialmente da China, contribuíram para os ganhos. O contrato com vencimento em julho ganhou 13,50 cents (1,88%) e fechou a US$ 7,32 por bushel. O clima seco e quente nas regiões de cultivo do milho 2ª safra no Brasil continua no foco dos investidores, que monitoram os efeitos disso na produtividade das lavouras. Em relação à demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram vendas de 1,548 milhão de toneladas de milho para a China e destinos não revelados.
Deste volume, 1,36 milhão de toneladas são destinadas à China, o que pode influenciar a alta dos preços do cereal. O anúncio vem após o relatório semanal de exportações do USDA ter relatado vendas de milho abaixo do esperado pelo mercado, em razão de um cancelamento de 559,1 mil toneladas por destinos não revelados. O novo interesse de compra confirma as especulações de que a China realizaria novas compras de grãos dos Estados Unidos. Alguns analistas, inclusive, acreditam que o apetite chinês pode estar no seu auge. Os volumes de comercialização estão provavelmente perto de um pico cíclico. Traders também tentam se antecipar ao relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que será divulgado na quarta-feira (12/05).