03/Mai/2021
Segundo o Ministério da Agricultura, as medidas aprovadas no dia 29 de abril pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o setor de milho são uma resposta à forte demanda mundial por alimentos e à desvalorização do Real, que estimulam a exportação brasileira de grãos. Foi reduzida a disponibilidade local de produtos básicos e insumos para ração animal. As propostas, que incluem a oferta de mais crédito e mecanismos de apoio à comercialização para apoiar os agricultores no incremento da produção do milho e sorgo, foram encaminhadas pelo Ministério da Agricultura. O CMN decidiu aumentar o limite de financiamento de custeio, a partir de 1º de julho deste ano, de R$ 3 milhões para R$ 4 milhões por produtor, para a produção de milho e de sorgo.
Também a partir de 1° de julho, os médios produtores rurais poderão ter acesso ao custeio para plantio dos dois cereais, no limite de R$ 1,75 milhão. Antes, o teto era de R$ 1,5 milhão. Outra medida permite, excepcionalmente, no âmbito da fonte de recursos obrigatórios, o financiamento de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para a aquisição de milho e de sorgo, limitado a R$ 65 milhões por beneficiário, admitindo o preço de mercado como referência ao invés do preço mínimo. A instituição financeira é obrigada a direcionar recursos de 27,5% da sua movimentação para aplicar em operações de crédito rural. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.