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29/Abr/2021

Futuros caem com movimento de correção técnica

Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quarta-feira (28/04). O mercado deu sequência ao movimento de correção iniciado na véspera, após os preços terem subido em seis pregões consecutivos e acumulado ganho de 14,6% no período. A sessão foi marcada por grandes oscilações. O vencimento julho caiu 10,50 cents (1,60%), para US$ 6,44 por bushel, depois de ter atingido máxima de US$ 6,70 por bushel (+2,48%) e mínima de 6,29 por bushel (-3,82%).

Os preços ficarão vulneráveis a volatilidade nos próximos meses, enquanto o mercado não tiver uma ideia mais clara sobre a produção no Brasil. A 2ª safra de 2021 no País foi plantada com atraso e, em parte, fora da janela ideal, o que gera preocupação. Alguns Estados do Brasil, notadamente Mato Grosso do Sul, Paraná, parte de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, estão com chuvas abaixo do esperado e, com isso, já há redução nos números projetados para a produção de milho.

As vendas de milho norte-americano da safra nova estão em apenas 2,1 milhões de toneladas até agora. Esse número provavelmente vai aumentar à medida que surgirem mais dúvidas sobre o tamanho da 2ª safra de 2021 do Brasil. Se houver temores de que a safra brasileira será menor, haverá maiores compras de milho dos Estados Unidos. Os preços recuaram apesar do fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol.

Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Dados publicados nesta quarta-feira (28/04) mostraram que os estoques de etanol nos Estados Unidos caíram pela décima semana consecutiva e atingiram 19,7 milhões de barris, o menor nível desde o fim de outubro. A produção média foi de 945 mil barris por dia na semana encerrada em 23 de abril, alta de 0,42% na comparação com a semana anterior.