26/Abr/2021
De acordo com projeção do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim, as importações chinesas de milho na temporada 2021/2022 devem somar 15 milhões de toneladas. O volume representa queda de 46,4% ante a estimativa para o ciclo 2020/2021, de 28 milhões de toneladas. As importações volumosas em 2020/2021 têm como objetivo recompor as reservas estatais, atender à demanda por ração animal e reduzir os preços domésticos.
Além disso, a expectativa é de aumento dos estoques iniciais e da produção em 2021/2022, o que deve reduzir a necessidade de importação. A produção de milho na China em 2021/2022 deve aumentar 2,8%, para 268 milhões de toneladas. O aumento deve refletir uma maior área plantada, devido a políticas do governo e aos preços mais altos do milho no mercado doméstico. A projeção de uso em ração animal e residual é de 210 milhões de toneladas, 7,1% maior do que a estimativa para 2020/2021, de 196 milhões de toneladas.
A China vem recompondo seu plantel de suínos, após surtos de peste suína africana (PSA) terem reduzido significativamente o número de suínos nos últimos anos. No entanto, o percentual de milho usado em ração animal vai depender dos preços domésticos. Os estoques ao fim de 2021/2022 devem diminuir 6,8%, para 193,156 milhões de toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.