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23/Abr/2021

Cotações futuras nos maiores níveis desde 2013

A expectativa de aumento das exportações norte-americanas de milho impulsionou as cotações do cereal na quarta-feira (21/04) na Bolsa de Chicago. Com a valorização, os preços atingiram o maior patamar desde 19 de junho de 2013. Os papéis com entrega em julho subiram 2,45% (14,50 centavos de dólar), para US$ 6,06 por bushel. As exportações de milho devem ter ficado entre 400 mil e 1,1 milhão de toneladas na semana encerrada em 15 de abril. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na semana que terminou em 8 de abril, foram 327,7 mil toneladas de milho colhidas na safra 2020/2021. Ademais, os problemas climáticos no Brasil poderão afetar a produtividade da 2ª safra de 2021.

Algumas estimativas projetam que a colheita brasileira total não ultrapassará 95 milhões de toneladas em 2020/2021, devido aos contínuos problemas climáticos no País. Outras fontes, incluindo o USDA, projetam a produção em 110 milhões de toneladas. Além disso, as cotações da soja também subiram e registraram máxima desde bateram no maior nível desde maio de 2014. Os papéis com entrega em julho fecharam com alta de 1,49% (21,75 centavos de dólar), a US$ 14,79 por bushel. As contínuas preocupações com o clima na América do Sul e a falta de vontade dos investidores em liquidar posições compradas deram suporte aos preços da oleaginosa. Na sessão anterior, os mesmos papéis subiram após sinais de demanda chinesa firme.

Segundo a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), as importações de soja do país cresceram 81,6% em março na comparação com o mesmo mês de 2020, para 7,77 milhões de toneladas. Desse total, mais de 90% saíram dos Estados Unidos. Por fim, também foi registrado alta para as cotações do trigo. Os contratos com vencimento em julho encerraram o pregão cotados a US$ 6,75 por bushel, avanço de 2,08% (13,75 centavos de dólar). As tensões entre Ucrânia e Rússia estão preocupando os investidores. Uma escalada no conflito pode prejudicar a logística de distribuição do cereal. A escalada de tensões ocorre após a repentina concentração de militares russos perto da fronteira com a Ucrânia. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.