22/Abr/2021

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produção de milho em Mato Grosso deve recuar 1,33% na safra 2020/2021 ante a temporada 2019/2020, para 34,98 milhões de toneladas. O atraso na semeadura do cereal, que apresentou 45,34% das áreas cultivadas fora da janela considerada ideal, pressionou as projeções da produção no Estado. Do montante a ser colhido no ciclo 2020/2021, a previsão é de que 11,57 milhões de toneladas sejam direcionadas à indústria local, 16,33% a mais que o processado no ciclo anterior.

A alta no consumo local deve-se à demanda firme pelas usinas de etanol que poderá compensar a retração prevista no uso do cereal para o setor animal. Já o volume destinado à exportação deve cair 5,5% para 20,96 milhões de toneladas em 2020/21. Outras 2,45 milhões de toneladas tendem a ser comercializadas para indústrias de outros Estados. O custo de produção do milho de alta tecnologia da safra 2021/2022 em Mato Grosso subiu em março.

O custo operacional total aumentou 2,77% ante fevereiro, para R$ 3.151,90 por hectare. Só o custeio subiu 3,76%, pautado pelo aumento dos fertilizantes e corretivos (6,56%). Também há aumento de 4,56% nas operações mecanizadas. Apesar do aumento, a relação de troca continua favorável ao produtor diante da alta contínua dos preços do cereal. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.