19/Abr/2021
Os futuros de milho fecharam em queda na sexta-feira (16/04) na Bolsa de Chicago, refletindo a ausência de compras chinesas nas últimas semanas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não anuncia vendas avulsas de milho para a China desde 19 de março. No relatório semanal de vendas externas do USDA, o país asiático não apareceu entre os cinco principais compradores de milho norte-americano. A China desapareceu do mercado de milho dos Estados Unidos.
O vencimento julho do grão recuou 3,00 cents (0,52%) e fechou a US$ 5,73 por bushel. Uma maior estimativa para a safra argentina também pesou sobre os contratos. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires elevou a projeção de produção, de 45 milhões de toneladas para 46 milhões de toneladas. As chuvas das últimas semanas melhoraram a expectativa de rendimento nas áreas semeadas mais tarde no país, principalmente na província de Córdoba, o que motivou a revisão. A colheita de milho na Argentina alcançou 14,2% da área plantada, um avanço de 2,2% ante a semana anterior.
A parcela da safra em condição boa ou excelente aumentou de 30% para 38% na semana. Já a parcela em condição regular ou ruim diminuiu de 18% para 14%. O clima no Brasil, no entanto, é motivo de preocupação, já que boa parte da 2ª safra de 2021 no País foi plantada fora da janela ideal. A meteorologia informou que o estresse nas lavouras deve persistir. Na maior parte das áreas de cultivo, estão previstas apenas chuvas fracas nos próximos sete dias.