16/Abr/2021
A demanda chinesa por milho e as condições climáticas nos principais países produtores do cereal vão continuar direcionando os preços globais no curto prazo. Do lado da demanda mundial, novos surtos de peste suína africana (PSA) na China preocupam. A dúvida é se, com esses focos da doença, as importações chinesas de milho para alimentação animal continuarão fortes. A estimativa de importação chinesa de milho em 2020/2021, de 24 milhões de toneladas, tende a ser revisada já que o país já comprou 23 milhões de toneladas.
No entanto, os novos surtos de peste suína africana levantaram questionamentos e incertezas quanto à continuidade da demanda chinesa, que vem sendo importante driver para preços globais. Em relação aos principais produtores, as condições climáticas na América do Sul e nos Estados Unidos estão no foco do mercado. Há sinal de alerta para estoques finais dos Estados Unidos já que o possível aumento da área plantada em 2020/2021 não trouxe alívio para as reservas e ficou abaixo do esperado pelo mercado.
A situação não é tão crítica como a da soja, mas levanta preocupações. A estimativa é de estoques norte-americanos de passagem de 31,7 milhões de toneladas no ciclo 2020/2021, puxada pela perspectiva de consumo maior que a oferta. O clima no Meio Oeste norte-americano nos próximos meses será decisivo para o plantio do cereal e resultados da temporada 2020/2021 do país. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.