07/Abr/2021
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) pediu, no dia 1º de abril, ao Ministério da Agricultura, a extensão do período de isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) para importação de milho de países de fora do Mercosul para pelo menos até o fim deste ano. A intenção é garantir à indústria de proteína animal uma alternativa, em meio ao encarecimento dos insumos no mercado doméstico. O benefício, concedido no ano passado, foi encerrado no dia 31 de março.
O primeiro passo foi solicitar à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para que o ministério comece a apreciar esse pleito dentro do âmbito da Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Depois, efetivamente, o setor fará o pedido mais formulado direto para a Camex. A alta nos preços do milho e da soja no Brasil é o principal fator de pressão de custos dos setores de avicultura e suinocultura. Embora os produtores não tenham importado volumes expressivos de países como os Estados Unidos, por exemplo, a isenção continua sendo importante.
De fato, as importações cresceram muito em janeiro e fevereiro, mas de países do Mercosul. Quando o setor solicitou essa isenção, prevista até abril deste ano, a expectativa era de que, agora, os preços para as commodities estariam mais acomodados. Como o cenário é outro, de cotações ainda maiores para os grãos, os argumentos se mantêm e, portanto, o benefício também deve ser mantido. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.