15/Mar/2021
Os futuros de milho fecharam perto da estabilidade na sexta-feira (12/03) na Bolsa de Chicago (CBOT). Os negócios foram influenciados por um corte na previsão para a safra da Argentina e por atrasos no plantio da 2ª safra de 2021 no Brasil. Esses fatores, no entanto, foram contrabalançados pelo fortalecimento do dólar ante as principais moedas, que torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, e pela ausência de compras chinesas.
O mercado está aguardando vendas para a China que supostamente aconteceram, mas ainda não houve confirmação. O vencimento maio do cereal ganhou 0,50 cent (0,09%) e fechou a US$ 5,39 por bushel. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu sua estimativa para a produção de milho na Argentina, de 46 milhões de toneladas para 45 milhões de toneladas.
A escassez de chuvas na última semana em grande parte da área agrícola resultou em piora da qualidade da safra e reduziu o potencial de rendimento em parte das lavouras. Quanto ao Brasil, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que há uma grande preocupação com o plantio da 2ª safra de 2021, que está sendo prejudicado pelo atraso na colheita da soja em algumas regiões do País. Ela observou, porém, que a situação já está melhorando.