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26/Fev/2021

Futuros de milho caem com fracas vendas dos EUA

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (25/02) na Bolsa de Chicago, pressionados por números de vendas externas dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 453.300 toneladas de milho da safra 2020/2021, o menor volume do ano comercial, na semana encerrada em 18 de fevereiro. O resultado é 55% inferior ao reportado na semana anterior e 85% menor do que média das quatro semanas anteriores. Para 2021/2022, foram relatadas vendas de 145.900 toneladas.

As vendas totais, de 599.200 toneladas, vieram no piso das estimativas de analistas, de 600 mil toneladas. O vencimento maio do grão recuou 7,25 cents (1,30%) e fechou a US$ 5,49 por bushel. Além disso, traders não estão certos de que a China voltará a comparar grandes quantidades de milho norte-americano, agora que o feriado do ano novo lunar no país terminou. Os traders têm sido céticos quanto à demanda da China por milho. A lógica diz que a China compraria milho para suprir seu déficit. No entanto, líderes do Partido Comunista Chinês supriram esse déficit com reservas de trigo e importação de sorgo e cevada.

A China, que vem recompondo seu plantel de suínos após surtos de peste suína africana (PSA) terem reduzido significativamente o número de animais no país, comprou grandes volumes de milho dos Estados Unidos em janeiro. As compras teriam sido motivadas também pelos altos preços no mercado doméstico, pela necessidade de recomposição das reservas estatais e por uma possível quebra de safra na China. O próprio adido do USDA em Pequim, no entanto, já previa uma substituição do milho por grãos como trigo e sorgo na ração animal.