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11/Fev/2021

Preços do milho estáveis e vendedores se retraem

O relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), publicado na terça-feira (09/02), foi praticamente ignorado por participantes do mercado nacional de milho. No spot, os fatores que têm ditado os preços são a oferta e a demanda locais. Além disso, o corte feito pelo USDA nos estoques finais de milho do país na safra 2020/2021 foi bem menor do que o esperado pelo mercado. Com produtores capitalizados, dedicados à colheita da soja e ao cumprimento de contratos, a negociação continua desaquecida.

Em Mato Grosso, na região de Campo Verde, há demanda firme, mas pouca urgência dos compradores para fazer negócios. Os consumidores domésticos indicam entre R$ 68,00 e R$ 69,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento no fim de março. Os produtores, contudo, não demonstram interesse. Para a 2ª safra de 2021, tradings indicam R$ 58,50 por saca de 60 Kg, para retirada em julho deste ano e pagamento em agosto.

No Paraná, na região dos Campos Gerais, os compradores indicam R$ 78,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento à vista, e R$ 79,00 por saca de 60 Kg, para pagamento em 30 dias. Os vendedores buscam valores mais altos. Eles não cedem, pois estão capitalizados. Para prazos mais longos, as fábricas indicam R$ 76,00 por saca de 60 Kg, para entrega em março e pagamento em abril. Os valores se mantêm estáveis nos últimos sete dias, uma vez que compradores já adquiriram bons volumes antecipadamente e agora aguardam receber esse milho. Os vendedores não mostram grande interesse em negociar nesses prazos. Para exportação, não surgem indicações de compra, com a logística direcionada para os embarques de soja.