10/Fev/2021

De acordo com relatório de oferta e demanda de fevereiro/2021 divulgado nesta terça-feira (09/02) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a estimativa de estoque final de milho no país foi reduzida na safra 2020/2021, para 38,15 milhões de toneladas, ante 39,42 milhões de toneladas previstas no mês passado. O corte decorre do aumento da projeção para as exportações dos Estados Unidos, que saiu de 64,77 milhões de toneladas em janeiro para 66,04 milhões de toneladas neste mês. Estas foram as únicas alterações feitas para a safra norte-americana no relatório de fevereiro. Todos as demais estimativas foram mantidas.

Do lado da oferta, a previsão de produção em 2020/2021 segue em 360,25 milhões de toneladas; a de produtividade, em 9,8 toneladas por hectare; e área plantada, em 36,75 milhões de hectares. Do lado da demanda, o volume a ser destinado para ração e residual projetado ainda é de 143,51 milhões de toneladas, assim como o de uso para alimentação e sementes, de 161,93 milhões de toneladas, e o voltado à produção de etanol, de 125,73 milhões de toneladas. O USDA também não fez alterações nas estimativas relacionadas à safra 2019/2020.

Para estoque final, a previsão permanece em 48,76 milhões de toneladas. A estimativa de demanda para ração e residual continua em 149,94 milhões de toneladas; para uso na produção de etanol, em 123,24 milhões de toneladas; uso para alimentação e sementes, em 159,57 milhões de toneladas; e exportações, em 45,17 milhões de toneladas). O USDA manteve a sua perspectiva de preço médio pago ao produtor na safra 2019/2020, em US$ 3,56 por bushel, mas elevou a de 2020/2021, de US$ 4,20 por bushel para US$ 4,30 por bushel. Fonte dos dados: USDA. Elaborado por Cogo Inteligência em Agronegócio.