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05/Fev/2021

Futuros de milho recuam apesar de venda recorde

Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta quinta-feira (04/02) na Bolsa de Chicago, apesar de dados terem mostrado que exportadores dos Estados Unidos venderam um volume recorde do grão na semana encerrada em 28 de janeiro. O vencimento março recuou 2,00 cents (0,36%) e fechou a US$ 5,50 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que foram vendidos 7,436 milhões de toneladas de milho da safra 2020/2021 no período. A China comprou 5,86 milhões de toneladas desse volume. Para 2021/2022, foram relatadas vendas 83.800 toneladas.

As vendas totais foram de 7,52 milhões de toneladas. Fatores técnicos pesaram sobre os contratos. No começo da sessão, os preços do milho alcançaram US$ 5,58 por bushel, o maior nível desde julho de 2013, o que atraiu vendedores. A ausência de vendas avulsas de milho norte-americano para a China nesta semana também influenciou os negócios. Mesmo assim, a demanda externa por milho dos Estados Unidos deve continuar forte. Problemas na Europa, na Rússia e, em menor grau, na Argentina, devem reduzir a produção de milho, o que deixa com os Estados Unidos o ônus de fornecedor do mundo. O Brasil só deve começar a entrar no mercado no fim de maio.

Traders esperam que o USDA aumente, no dia 9 de fevereiro, sua estimativa de exportações dos Estados Unidos na temporada 2020/2021. No relatório de oferta e demanda de janeiro, a projeção foi reduzida em cerca de 2,5 milhões de toneladas. Após o volume recorde vendido na semana passada, a decisão do USDA em janeiro de reduzir sua previsão de exportações é ainda mais desconcertante. Há rumores de que o governo dos Estados Unidos também pode elevar sua expectativa de importações chinesas de 17,5 milhões para 22,0 milhões de toneladas.