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04/Fev/2021

Tendência de preços globais sustentados do milho

Segundo o Itaú BBA, os preços internacionais do milho devem se manter sustentados no curto prazo diante da perspectiva de balanço apertado nos Estados Unidos e de mais um ano de déficit no mercado global do grão, o quarto consecutivo. Alguns países têm adotado limitações às exportações, chamando a atenção para a situação da Ucrânia, o quarto maior exportador do mundo, que tem demonstrado a intenção de restringir suas exportações, que são da ordem de em 24 milhões de toneladas.

A velocidade de recuperação do rebanho suíno na China, atrelada à incerteza em relação ao tamanho efetivo e à qualidade dos estoques locais do grão, sugere que há espaço para aumento das importações chinesas, o que poderá dar impulso adicional aos preços do milho. Os investidores também devem monitorar o desenvolvimento da safra na Argentina e a evolução do plantio da 2ª safra de 2021 no Brasil, que poderá ter seu ritmo afetado pelas boas chuvas previstas no Paraná e Mato Grosso, dois dos principais Estados produtores do grão.

Para o Brasil, a perspectiva também é de preços firmes ao longo dos próximos meses com uma combinação de estoques de passagem em patamares próximos aos observados em 2019 e a quebra da safra de verão (1ª safra 2020/2021) no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que devem deixar o balanço bastante equilibrado no primeiro semestre do ano. Os preços praticados atualmente nos mercados locais são inferiores às paridades de importação, o que sugere espaço para altas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.