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25/Jan/2021

Futuros caem com clima úmido na América do Sul

Os futuros de milho fecharam em baixa de mais de 4% na sexta-feira (22/01) na Bolsa de Chicago, com a expectativa de clima mais favorável na América do Sul. A previsão de mais chuvas na região levou fundos de investimento a liquidar posições compradas, e ordens automáticas de venda acentuaram as perdas. O vencimento março do grão recuou 23,75 cents (4,53%) e fechou a US$ 5,00 por bushel. Segundo a meteorologia, a previsão é de mais chuvas em áreas centrais e do Centro-Sul do Brasil nos próximos sete dias, o que pode melhorar a umidade do solo antes do plantio do milho 2ª safra de 2021. Na Argentina, áreas centrais devem ter chuvas esparsas nos próximos sete dias. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou, em relatório semanal, que o plantio de milho na Argentina atingiu 93,4% da área prevista. A semeadura avançou 2,5% na semana, e segue com atraso de 1,3% ante a temporada anterior. Da safra de milho, 28% tem condição boa ou excelente, em comparação a 19% na semana anterior. A parcela em condição ruim ou muito ruim diminuiu de 16% para 8%.

O enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol, também influenciou os negócios. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Números publicados na sexta-feira (22/01) mostraram que a produção média de etanol nos Estados Unidos foi de 945 mil barris por dia na semana encerrada em 15 de janeiro, volume 0,43% maior do que o registrado na semana anterior, de 941 mil barris por dia. Os estoques do biocombustível diminuíram 0,42% no período, para 23,6 milhões de barris. Os preços do milho caíram apesar da forte demanda externa pelo grão produzido nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 1,438 milhão de toneladas de milho da safra 2020/2021 na semana passada. O volume é 51% maior do que a média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2021/2022, foram comercializadas 46.400 toneladas.